Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde 7 de abril do ano passado, onde cumpre pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato.
O ministro Ricardo Lewandowski havia decretado, no fim de setembro, de forma monocrática, uma autorização para que o ex-presidente concedesse entrevistas da prisão. No mesmo dia, o vice do Supremo, Luiz Fux, derrubou a decisão, que voltou a ser tomada dias depois pelo colega. A guerra de liminares foi parada pelo presidente do tribunal, que deu a palavra final, com a proibição que agora revogou.
Leia mais
A suspensão de liminar é um tipo de ação que, regimentalmente, é encaminhada à Presidência do Supremo, a não ser que este esteja ausente do país. Toffoli não estava em Brasília, mas em São Paulo. Fux também não estava em Brasília na ocasião.
Na época, o impasse gerou grande constrangimento nos bastidores do Supremo. No meio de setembro, Toffoli havia assumido a Presidência do STF com a promessa de melhorar o ambiente de tensão entre os colegas.