De olho em mais testes na seleção, o time que começará a partida contra a República Checa terá uma formação bem diferente da que iniciou contra o Panamá
© Lucas Figueiredo/CBF
De olho em mais testes na seleção, o time que começará a partida contra a República Checa terá uma formação bem diferente da que iniciou contra o Panamá. Nesta segunda-feira, Tite comandou um treinamento em que confirmou a mudança de toda a defesa, além de ter sacado Arthur da formação titular.
A troca de toda a defesa já era esperada, pois no amistoso do último sábado Tite testou o setor com jogadores considerados reservas. Agora, então, os titulares voltam ao time com Alisson sendo o goleiro, Danilo e Alex Sandro atuando nas laterais e Thiago Silva formando a dupla de zaga com Marquinhos.
A outra alteração ocorreu no meio de campo. O técnico sacou Arthur e promoveu a entrada de Allan, do Napoli, o tornando a sexta novidade da seleção para o confronto contra a República Checa. Tite, porém, optou por não modificar o setor ofensivo. Assim, Philippe Coutinho seguirá na formação titular. Além disso, jovens como Richalison, que ocupou no ataque e vaga que costuma ser do lesionado Neymar, e Lucas Paquetá, autor do único gol brasileiro contra o Panamá, receberão mais uma chance.
“Todas as críticas que têm caráter técnico, tático, físico e emocional eu não tenho que contrapor. São pontos de vista, visões, e a gente tem que saber conviver com isso. Os atletas não jogam pelo técnico, jogam pela seleção, pelo Brasil. Quando tira o viés daquilo que é importante, acho arriscado. Ele joga por orgulho pela seleção, prazer da satisfação profissional”, apontou Tite.
Contra o Panamá, a seleção brasileira sofreu para criar jogadas e dependeu de um cruzamento de Casemiro, que Lucas Paquetá completou com estilo, para marcar seu único gol. Por isso, a principal mudança que Tite quer observar na equipe é uma “agressividade maior”.
“Quero agressividade maior, a busca maior. Talvez menos de organização, mas buscamos esse ímpeto. Em termos de organização, o mecanismo do meio de campo se ajusta. Também por uma opção nossa, evitamos convocações de atletas em momentos decisivos. Então, é um processo de construção”, apontou.
O treinador ainda manifestou seu apoio a Philippe Coutinho, que vive má fase e é questionado tanto no Barcelona quanto na seleção. “Corro todos os riscos, inclusive esse (escalar Coutinho). Esses riscos, essa pressão, são inevitáveis no cargo. O que tem de ter é coerência. E coerência nesse caso é dar trabalho a ele, repetir a formação e dar tempo. Futebol é fundamentalmente na prática, no exercício, repetição”. Com informações do Estadão Conteúdo.