O vereador Wanderson Gandra foi preso durante a sessão de quarta-feira,20, na Câmara Municipal. Após pronunciamento na tribuna o presidente da Casa, Jadson Heleno foi chamado por um agente anunciando que a prisão de Gandra seria efetuada naquele momento. Embora tenha sido presenciada pelo público, o vereador foi conduzido durante ação sem maiores constrangimentos, como uso de algemas.
As prisões efetuadas pelo Gaeco estão relacionadas ao pagamento de “caixinha” de funcionários aos vereadores. Em alguns casos, a situação extrapola para pagamentos por indicações a cargos públicos, como no caso de Paulo Reis, cujo assessor Ivan Menezes, teria mediado a contratação de uma médica na Prefeitura de Ipatinga, mediante o repasse de mil reais ao Gabinete.
As investigações foram iniciadas no fim do ano passado pelo promotor Fábio Finotti e as ações foram desencadeadas na semana passada.
A força-tarefa do Gaeco é composta pelos promotores de Justiça Bruno Schiavo, Francisco Ângelo, Matheus Beghini, pelo delegado de Polícia Civil, Gilmaro Alves, e um oficial da Polícia Militar