A ação é um desdobramento da Operação Dolos. Na sexta-feira, 15 de fevereiro, foram cumpridos três mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão na cidade. A investigação tem como finalidade apurar notícia-crime sobre a associação criminosa, organização criminosa e crimes contra administração pública..
Conforme apurado, alguns vereadores de Ipatinga contratavam pessoas com a finalidade de recolher parte dos salários deles. As fraudes consistiam principalmente em três metodologias: a primeira, no recebimento e entrega de valores em espécie ao representante do legislativo; a segunda, na retenção do cartão bancário com o repasse de ínfimo valor ao funcionário (que, na verdade, também não prestava serviço à Câmera Municipal, ou seja, era “fantasma”), com a subsequente manipulação na folha de ponto; e a terceira, na realização de empréstimos bancários, por determinação dos vereadores, por parte de servidores, com o saque e transferência para contas de “laranjas” visando maquiar o real destino dos valores