LEGENDA – Consumidores estarão atrás, principalmente, de preço (59,9%), qualidade dos produtos (34,9%) e bom atendimento (31,9%).Foto: Emmanuel Franco
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Kits com preços promocionais, diversificação do “mix de produtos” e descontos nas compras em dinheiro são algumas das estratégias dos lojistas do Vale do Aço para o último mês do ano
IPATINGA – O Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços (Sindcomércio) do Vale do Aço foi às ruas, em novembro, para pesquisar 238 empresas. A sondagem “Expectativas do Comércio Varejista para o Natal 2018” apontou que 65,1% dos lojistas visitados pela entidade preveem que as vendas no último mês de 2018 vão superar as do mesmo período do ano passado. “O Natal é a melhor data para o comércio varejista! Um período de confraternizações, com grande apelo emocional, mundialmente comemorado com troca de presentes”, lembra o presidente da entidade, José Maria Facundes.
Com relação ao perfil das lojas pesquisadas pelo Sindcomércio, foi levantado que 28,5% delas estão há mais de 10 anos no mercado.
Já 87,6% possuem até nove pessoas em seu quadro de funcionários, o que as caracterizam como microempresas.
Questionados se a injeção do 13º salário afeta o ritmo das vendas, 80,8% dos comerciantes que responderam às perguntas afirmaram que sim, embora acreditem que a maior parte das pessoas (58,9%) usará o dinheiro extra para pagar dívidas.
Ainda sobre como serão as vendas no Natal 2018 quando comparadas ao mesmo período do ano passado, enquanto 65,1% dos empresários acreditam que serão melhores, 25,9% disseram que serão iguais. Apenas 9,1% disseram que serão piores. O endividamento do consumidor, disseram os empresários, é um dos principais fatores que, porventura, inibiria o consumo.
“Na verdade, só há razões para estarmos, de fato, muito otimistas. O Natal movimenta todos os segmentos do comércio, temos a renda a mais pela injeção do 13º salário e são abertas muitas vagas de emprego no comércio e prestação de serviços. Com a cadeia produtiva movimentada, a economia gira e todos são afetados positivamente”, analisa Facundes.
Investimentos
Acerca das medidas para o incremento das vendas neste período, 32,1% dos comerciantes afirmaram ao Sindcomércio que investiram no estoque, diversificando o chamado “mix de produtos”. Por outro lado, 27,4% dos entrevistados afirmaram que os kits com preços promocionais seriam o “carro-chefe” neste Natal, enquanto 25,3%
focarão em oferecer descontos nas compras em dinheiro. Para os lojistas, quando vão às compras, os consumidores estão atrás, principalmente, de preço (59,9%), qualidade dos produtos (34,9%) e bom atendimento (31,9%).
Por último, com relação ao gasto médio por consumidor, 32,6% dos empresários disseram que o valor deve variar entre R$ 50 e R$ 100.
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Contratações temporárias
A pesquisa realizada pelo Sindcomércio destinou uma seção exclusiva para questões relacionadas a contratações temporárias.
Dos empresários visitados, 68,8% confirmaram que irão admitir funcionários para ajudar no atendimento deste fim de ano. Os 31,2% que optaram por não ter mão de obra a mais em suas lojas revelaram a preferência por qualificar os empregados efetivos.
71,7% dos pesquisados pela entidade contaram que o número de contratações neste fim de ano será o mesmo que em 2017. Já 89,2% não tiveram dúvidas em responder qual seria o profissional que reforçará o atendimento nas lojas: vendedor. Para 42,2% das empresas, a perspectiva de efetivação após o Natal é alta.
Entretanto, a falta de experiência, conforme os comerciantes, foi a principal dificuldade encontrada na hora de admitir os profissionais.