O pedalinho(FOTO) a ser usado na jornada foi doado ao projeto pela fabrica Ipê Fibra (www.ipefibra.com.br)
São objetivos do Projeto:
1 – Fazer um apelo à sociedade para que tome atitudes positivas visando a recuperação das matas de topo e ciliar do Rio Doce, atingida pelo rompimento da barragem de Fundão.
2 – Durante o percurso serão plantadas 1300 mudas de Ipês (considerado árvore-símbolo do Brasil) a cada quilômetro às margens dos rios e, também, nos municípios pelos quais o rio passa, que possibilitará, em um médio período de tempo – 4 a 5 anos-, um colorido todo especial à essas terras que fazem parte da paisagem natural das margens do rio um lugar de beleza ímpar, mostrando a todos que a esperança da recuperação do rio é uma realidade.
3 – Com crianças da Rede de Ensino plantar, em cada município visitado, a Árvore da Esperança.
4 – Ser parceiros do projeto Global do Lions Clube Internacional em seu objetivo de plantar um milhão de arvores em todo o planeta
A continuação segue o primeiro release da jornada, e em anexo fotos e cópia do projeto.
Zé do Pedal (FOTO) – Telefone: (31)986003001 E-mail: zedopedal@gmail.com
A Esperança começa no Encontro
“A beleza do Ipê está na ternura de suas flores que enche nossa alma de alegria ao ver o prisma de sua beleza refletindo a grandeza da natureza”. Zé do Pedal
Passados três anos do rompimento da barragem do Fundão, cuja lama sepultou o Distrito de Bento Rodrigues, Zé do Pedal pretende percorrer o leito do Rio Doce, saindo das ruinas daquela comunidade, no município de Mariana, até sua Foz, no município de Regência no Espírito Santo.
Na tarde do dia 5 de novembro, às 15h20min, o próximo projeto de José Geraldo de Souza Castro, o Zé do Pedal, “Da Montanha ao Mar um Rio de Esperança” teve a marca de seu lançamento em Viçosa – MG, no local conhecido como “Encontro”, no Bairro Barrinha, com o plantio de mudas de Ipês, ato que norteará toda a campanha. A escolha do local é bem simbólica, uma vez que ali se inflatable cube tent encontram o ribeirão São Bartolomeu e o rio Turvo Sujo (mais adiante, em Duas Barras, o manancial é fortalecido pelo rio Turvo Limpo e segue até o rio Piranga, principal formador do rio Doce).
Foram plantadas, hoje, em parceria com o departamento de parques e jardins da Prefeitura Municipal de Viçosa, 19 mudas de Ipê Amarelo, símbolo da campanha.
O horário do lançamento tem um motivo muito especial. Foi exatamente àquela hora, do dia 5 de novembro de 2015, que a barragem de Fundão, na histórica Mariana, se rompeu, jogando milhares de metros cúbicos de dejetos de mineração destruindo tudo que encontrava à sua frente e levando por água abaixo, no seu rastro de destruição, muitos sonhos, além da vida de 19 pessoas, moradoras do distrito de Bento Rodrigues.
O início da jornada, que consiste na plantação de 1.300 mudas de Ipê ao longo das margens do Rio Doce, a partir do Ribeirão do Carmo até a foz, no município de Regência, será dia 22 de março do ano vindouro. O Ativista fará todo o percurso de 623 quilômetros em um pedalinho cisne: “Será uma muda de Ipê Amarelo para cada dia do rompimento da barragem. Nas cidades e comunidades afetadas pela lama, serão plantados Ipês brancos, com a participação de crianças da Rede de Ensino, simbolizando a vida renascendo da lama”, ressaltou.
Devido à falta de navegabilidade do Ribeirão do Carmo entre Bento Rodrigues e Barra Longa, a primeira etapa do projeto será em bicicleta. O ativista sairá de Bento Rodrigues rumo a Biquinha, Paracatu de Baixo, chegando a Barra Longa de onde começará o roteiro com o pedalinho Cisne.
Durante a jornada Zé irá passar por Paracatu de Baixo, Paracatu de Cima, Santa Rita, Campinas, Ponte do Gama, Pedras, N. Sra. da Conceição, Gesteira (distrito Barra Longa), Encontro Rios Gualaxo e do Carmo, Barra Longa, Goiabeira (distrito Acaiaca) Encontro Rios do Carmo e Doce, Rio Doce, Nova Soberbo, Parque Estadual do Rio Doce, Revés do Belém, Ipatinga, Ipaba, Perpétuo Socorro, Naque, Periquito, Plautino Soares, Pedra Corrida, Baguari, Gov. Valadares, Tumiritinga, Galileia, Barra do Cuiete, Conselheiro Pena, Resplendor, Aimorés, Baixo Guandu, Itapina, Colatina, Linhares e chegada a Regência.
O ativista informou que o projeto é um apelo à sociedade para que tome atitudes positivas visando a recuperação das matas de topo e ciliar do Rio Doce, atingida pelo rompimento da barragem de Fundão. “Não é um protesto. É um ato de amor pelo Rio Doce. Já se passaram 3 anos de um dos maiores desastres ambientais na história do nosso país e até hoje são contadas as ações positivas a favor do rio e das famílias atingidas pelo rompimento daquela barragem”. Disse Zé do Pedal
Atualmente, com o apoio do COOPSOBERBO, Posto do Beto, Autopeças Bicalho, Ipê Fibras, Elaine Fontes, Daniel Lopes e ribeirinhos, o ativista está fazendo o levantamento da geografia do rio, principalmente localizando cachoeiras e corredeiras ao longo dos 623km do percurso do rio.
Com apoio do Lions Club, mas sem patrocinadores, a jornada será financiada com patrocínios e apoio popular. “Qualquer pessoa pode patrocinar o plantio uma muda, que será plantada, em seu nome, durante a execução do projeto”. Concluiu o ativista.
Mais detalhes e outras informações no endereço: zedopedal@gmail.com
586 igreja nossa senhora da conceição em gesteira
613 paracatu de cima casa destruida pela lama
684 rio doce assoreado no reservatorio da hidroeletrica Risoleta Neves
658 em visita à localidade de Nova Soberbo (mun. de Rio Doce) zé do pedal recebe apoio da comunidade e da cooperativa COOPSOBERBO que cuidará da logistica do projeto entre Barra Longa e Valão, na entrada do parque Rio Doce
Saiba mais
Quem é Zé do Pedal.
145.000km de pedaladas ao redor do mundo.
Fotógrafo, técnico em turismo, ativista social, ambientalista e ciclista, o mineiro de Guaraciaba, José Geraldo de Souza Castro, 61, realiza, há 35 anos, inusitadas aventuras ao redor do mundo.
A história do Zé do Pedal começa em novembro de 1981, quando decidiu viajar do Brasil à Espanha, em bicicleta, para assistir a copa do mundo de futebol “Espanha ‘82”, onde a Seleção brasileira, igual que em Joanesburgo, não teve lá muita sorte. E em uma tarde gris, na cidade de Barcelona, o Brasil caia aos pés da Itália, dando adeus ao sonho do Tetracampeonato. A bordo do transatlântico que o levou de volta ao Rio de Janeiro, Zé do Pedal foi sonhando com uma volta ao mundo em bicicleta. Pronto, a partir dai, não parou mais. Daquele longínquo novembro até hoje, visitou 74 paises em cinco Continentes, percorreu 145.000km a “base de pedaladas”, assistiu a três copas do mundo de futebol, passou por quatro guerras civis, enfrentou chuvas monzonicas, terremotos, sobreviveu a cinco furacões. venceu uma maratona, em Lima, Peru. Visitou ilhas paradisíacas e conheceu os sofrimentos de crianças e adultos em campos de refugiados da guerra do Vietnam. Uma guerra absurda, que ao final só deixou destruição e morte.
Conheceu a seca, a fome e a miséria dos povos da África e do povo nordestino. Viu sorrisos de crianças brincando as margens do “Velho Chico” e lágrimas nos olhos do barranqueiro ao ver o leito do rio quase seco.
Visitou lugares que marcaram a historia, como: Torres Gêmeas, Pirâmides do Egito, Partenon de Atenas, Torre Eiffel, Taj Mahal, a ponte sobre o Rio Kwai-Ai, Torre de Pisa, e tantos outros. Enfim, suas viagens foram grandes aulas de geografia, historia e, principalmente, uma aula de vida.
As viagens, e os principais projetos sociais, do Zé do Pedal.
Ø 1981/1982- De bicicleta até a Copa do Mundo – Saindo do Rio de Janeiro, ele atravessou a América do Sul, voou até a Inglaterra e foi pedalando pela Europa até a Espanha. Minutos antes da chegada dos jogadores para a Copa de 1982, chegou de bicicleta em frente à concentração da seleção brasileira. Este fato chamou a atenção de jornalistas do mundo inteiro, fazendo-o ganhar notoriedade no Brasil. Foi neste momento que ele recebeu o apelido de Zé do Pedal.
Ø 1983/1986 – Volta ao mundo de bicicleta – Logo que retornou da Espanha, decidiu dar a volta ao mundo de bicicleta. Nesta viagem, divulgou uma campanha de Combate ao Câncer nos 54 países pelos quais pedalou. O fim da aventura se deu no México, onde novamente assistiu a uma copa do mundo de futebol.
Ø 1985- Japão em um velocípede – Durante a “Volta ao Mundo”, decidiu cruzar o Japão em um velocípede infantil, enquanto chamava a atenção da mídia para a condição das crianças na Etiópia.
Ø 1987- De Chuí a Brasília em um velocípede – Após conhecer o mundo, Zé decidiu viajar pelo Brasil. Optou, novamente, pelo velocípede, e cruzou o Brasil para pedir aos políticos ajuda para as crianças do nordeste.
Ø 1996 – América do Sul em uma motocicleta – Em uma motocicleta, percorreu 8 países da América do Sul: Equador, Peru, Chile, Argentina, Uruguai, Brasil, Paraguai e Bolívia.
Ø 2002- Pedalando no Velho Chico – Depois de 12 anos morando no Equador, voltou ao Brasil e retomou sua vida de aventureiro do pedal. Viajou por todo o Rio São Francisco, em um barco tipo pedalinho, de Três Marias (MG) até Aracaju (SE). Nesta viagem, procurou chamar a atenção do país para a poluição do Rio São Francisco.
Ø 2004/2005- Da Liberdade ao Cristo – Saindo da estátua da liberdade, em Nova Iorque, Zé tinha o objetivo de chegar ao Rio de Janeiro, percorrendo a costa litorânea das Américas em um barco a pedal. Nesta aventura, buscava alertar a comunidade internacional para a poluição das águas do planeta. Entretanto, na cidade de Dzilam de Bravo, no México, 18 meses depois da partida, sua embarcação sofreu danos irreparáveis ao enfrentar o furacão Rita, impedindo o término da viagem. Dos 23 mil quilômetros programados, pedalou cerca de 10 mil.
Ø 2007- Zé do Pedal 50 anos – Na comemoração de seus 50 anos, construiu uma embarcação a pedal feita com garrafas pet, um quadro de bicicleta encontrado em um lixão e algumas barras de aço. Com ela, realizou uma inusitada travessia da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, para chamar a atenção para a poluição das águas e a importância do Protocolo de Kyoto.
Ø 2008/2010 – Extreme World – Em um kart a pedal, viajou da França até a África do Sul. Nesta aventura, de cerca de 17 mil quilômetros, divulgou uma campanha internacional de combate ao Glaucoma e à Catarata em países pobres.
Ø 2014/2015 – Cruzada pela Acessibilidade (Extremas Fronteiras Barreiras Extremas – Caminhando, e empurrando uma cadeira de rodas percorreu 10.700kms, saindo de Uiramutã, fronteira norte com a Venezuela, no estado de Roraima, até o município de Chuí, no Rio grande do Sul, passando por aproximadamente 430 cidades de 20 estados, chamando a atenção da população sobre um dos principais problemas que afeta a pessoa com deficiência: as barreiras arquitetônicas. Durante a caminhada distribuiu nas Câmaras e Prefeituras dos Municípios visitados proposta de projeto lei de criação do Concelho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Ø 2018/2019 –Da Montanha ao Mar, Um Rio de Esperança – Em um pedalinho Cisne, saindo de Bento Rodrigues, no município de Mariana, percorrerá o leito do Rio Doce até sua Foz, no município de Regência no Espírito Santo. O projeto é um apelo à sociedade para que tome atitudes positivas visando a recuperação da mata ciliar do Rio Doce, atingida pelo rompimento da barragem de Fundão
Durante o percurso o ativista irá plantando árvores a cada quilômetro às margens dos rios e nos municípios pelos quais passará.