Cenibra: unir para preservar – Ações conjuntas contra incêndios florestais


Um dos desdobramentos da Campanha Anual de Combate a incêndios da Cenibra é a realização de ações conjuntas com as comunidades e com outras instituições para promover estratégias de prevenção e combate a incêndios florestais. Neste sentido, foi realizado no dia 15/8, no Instituto Federal de São João Evangelista, o primeiro Workshop sobre o tema, envolvendo comunidade, IEF, AMDA, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas Gerais. Após apresentações e debate a respeito de soluções, foi estruturado um grupo de brigada voluntária de produtores rurais, e empresas prestadoras de serviços. O objetivo é que possam atuar na detecção e primeiro combate a pequenos focos em suas propriedades e principalmente em áreas de preservação ambiental das comunidades.

No dia 16/8, foram treinadas(FOTO) três equipes, sendo uma de produtores e voluntários, e duas Empresas Prestadoras de Serviços. O treinamento envolveu práticas de combate a incêndio e técnicas de primeiros socorros. Além de impacto direto sobre a fauna e flora, as queimadas afetam a saúde das comunidades, comprometem cursos d’ água e são um risco à vida.

Na região do Vale do Aço, está sendo elaborado um projeto pelo Parque Estadual do Rio Doce, em parceria com instituições e empresas da região (dentre elas a Cenibra), para promover a conscientização das comunidades próximas à zona de amortecimento do PERD quanto à importância da preservação ambiental e prevenção de incêndios. A Cenibra ainda uniu esforços com a Prefeitura Municipal de Braúnas, e com a Prefeitura de Catas Altas para contribuir com as respectivas ações municipais referentes ao tema.

O Brasil terminou 2017 com número recorde de queimadas desde 1999. Foram registrados 272 mil focos de fogo, 46% a mais do que 2016, de acordo com levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Em 2018, o índice de incêndios florestal tem crescido consideravelmente. A análise dos locais onde os incêndios ocorreram mostra que o fogo aumentou em áreas de floresta natural. A ação humana ainda é a maior causadora de incêndios florestais no Brasil, potencializados por longos períodos de estiagem e baixas condições de umidade do ar. Sendo assim, percebe-se que a conscientização é a melhor ferramenta de prevenção e proteção da biodiversidade.