Ação é comemorada no dia 14 de junho; Conheça a boa causa com dicas especiais e espante o receio de colocar seu bichinho para fazer parte
Doar sangue sempre foi uma ação com muitos preconceitos. No mundo Pet não é diferente, já que os donos de animais desconhecem a causa e possuem receios sobre essa atitude. No próximo dia 14 de junho, acontece o Dia Mundial do Doador de Sangue, com isso, é importante destacar que muitos bichinhos também aguardam essa ajuda. Para quebrar esses receios e incentivar a ação, a Carolina Rocha, médica veterinária especialista em comportamento animal e fundadora da Pet Anjo, separou algumas dicas importantes que tranquilizam os donos sobre a causa.
Critérios para a doação de sangue:
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Animais saudáveis com peso mínimo de 27 kg para cães e 4 kg para gatos
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Idade entre 1 e 8 anos
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Temperamento calmo
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Sem doenças infecciosas
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Vacinado e desparasitado
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Não fazer uso de medicação
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Não estar prenha ou no cio
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Não tomar medicação
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Não tenha tido carrapatos
Quais quadros mais comumente necessitam transfusão de sangue entre animais?
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Perda de grande volume de sangue, como atropelamentos
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Anemias, como no caso das doenças de carrapato
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Alterações de coagulação do sangue, como em casos de tumores
Além da atitude nobre, os bichinhos doadores possuem vantagens já que por meio do sangue retirado, garantem um diagnóstico completo que avaliam a saúde do pet. O animal além de fazer a doação acaba ganhando exames que verificam a sua saúde, dentre eles o hemograma, testes para doenças transmitidas por carrapato, leishmaniose e FIV (conhecida popularmente como a aids felina).
O processo é gratuito e dura em torno de 15 minutos e cada doação são retirados, em média, 450 ml de sangue nos cães e de 20 a 40 ml de sangue nos gatos.
A causa não traz nenhum risco para o animal e leva esperança da vida para um animal que precisa dessa transfusão de sangue. “É preciso se colocar do outro lado e imaginar que poderia ser o nosso pet precisando dessa mão amiga. As pessoas precisam se conscientizar e abandonar o receio da doação, já que os animais doadores não sofrem ou são prejudicados”, argumenta a médica veterinária.