Jornalista Rudson Vieira fala sobre seu terceiro livro em live que será transmitida no sábado (1º) pelo instagram
FOTO – O jornalista Rudson Vieira é homenageado com o Troféu Aplausos na festa da promoter Sayonara Calhau, em Governador Valaldares
IPATINGA – “Então vejo nascer uma nova história do tempo em que se dizia “eu te amo” com sentido e sentimento, e não apenas costume”. Assim o jornalista Rudson Vieira abre Poros, seu terceiro livro que será assunto da live agendada para às 19h de amanhã (1º) no instagram do escritor.
A obra relaciona a vida com uma feira livre. Desde o movimento das pessoas pela tradicional área de comércio até as mercadorias expostas nas bancas, tudo é associado a sentimentos e a modos das pessoas cumprirem sua trajetória pelo mundo.
Rudson Vieira comenta que “Poros veio à luz como resultado de sua mania de observar pessoas, processos, fluxos, comportamentos. Tudo sem amarras de lógica, sentido ou padrão único”.
Indagado sobre o que a obra traz, fugindo do spoiler, o escritor conta que “traz um pouco do”, uma resposta incompleta, um espaço aberto a respostas a serem formuladas pelo próprio leitor.
Entre os fieis leitores das obras do escritor, está o cineasta carioca, Luiz Carlos Lacerda, o Bigode. Em suas redes sociais, ele define Rudson Vieira como um novo autor que merece o aplauso das raras estreias marcantes. “Nele é tudo novidade. Na forma e no conteúdo – como assim queria Maiakovski”. O cineasta observa que as obras são desvinculadas de compromissos de gêneros literários acquascivolo gonfiabile per lago que costumam marcar a pós-Geração 45, ou da que se cunhou como Novíssima poesia brasileira. “Quando fala de peixes, não é só de pescaria que se trata, mas de um labirinto de significados que precisamos decifrar. Esse é o seu “jogo de amarelinhas” e aquário cujo reflexo devolve a nossa imagem espelhada no vidro”, conclui.